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segunda-feira, 29 de abril de 2013

2EM: Fundamentum - Sociologia - Partidos políticos e eleições

Partido Políticos e Eleições.

Introdução
Quando a Revolução Francesa se organizou em Convenção (uma espécie de parlamento, de 1792 a 1795), a luta política intensificou-se. O assento do presidente ficava no meio da sala. Os girondinos (alta burguesia conservadora) sentavam-se  à direita dele; os jacobinos (pequena burguesia e representantes da plebe de Paris) sentavam-se a esquerda.
Para economizar esforços, o presidente da Convenção passou a chamar os girondinos de direita e os jacobinos de esquerda. Os jacobinos pretendiam aprofundar as medidas revolucionárias; os girondinos não. As expressões pegaram: esquerda, hoje, é quem quer fazer uma revolução ou introduzir reformas radicais; direita é que rejeita qualquer mudança (no centro ficam os indefinidos).

Sendo assim:
Extrema direita – corresponde aos reacionários (conservadores e ou opostos à liberdade);
Centro direita – indica conservadores;
Centro esquerda – refere-se aos reformistas;
Extrema esquerda – abrange os revolucionários.

Vamos ao Caderno Anglo...
Eleições e partidos políticos
Escolher seus líderes foi a primeira prática política dos homens, os partidos políticos nasceram da necessidade de alguns grupos de se organizar para vencer eleições. Nas sociedades de classes, não tardou a surgirem partidos identificados com ideologias dominantes ou em oposição a elas.
Podemos definir um partido político como uma organização voltada para a conquista do controle legítimo do governo por meio de um processo eleitoral.
No século XVIII a ideia embrionária de partido político se traduzia em associações e confrarias, portanto, tinham atuação política mas sem as estruturas, regimentos e as ideologias dos partidos de hoje.
O que diferencia as organizações pré-partidárias dos partidos atuais, são o interesse nacional e o poder.
Ainda no século XVIII grandes transformações a socioeconômicas abalavam a ordem tradicional e ameaçavam as relações de poder. Emergiam grupos que lutavam pela ampliação dos espaços de participação nas esferas dirigentes ou propunham uma forma de reestruturação sociopolítica da sociedade.
Na primeira metade do século XIX na Europa e nos EUA o poder da classe burguesa se afirmou com a difusão do parlamentarismo, reformas ampliaram o direito ao voto a camadas industriais e comerciais. Assim, surgiram grupos organizados para angariar votos a algum candidato ao Parlamento, que preparavam programas eleitorais além de escolher líderes para os partidos.
Nos partidos políticos da atualidade, as pessoas podem se inscrever no partido e contribuir financeiramente com ele, frequentar suas reuniões e atividades, mobilizar grupos sociais ou categorias profissionais, participar das campanhas eleitorais, etc. Mas podem também, simplesmente, acompanhar de fora sua atuação e votar.
Quanto mais intensa a participação nas bases e instâncias partidárias, maior o grau de questionamentos às decisões dos dirigentes. E quanto menos intensa a participação, maior a tendência de a organização cair em mãos de líderes elitistas.

Hegemonia e poder
Hegemonia, domínio ou supremacia de uma nação sobre outra, e também de uma classe ou facção de classe sobre a sociedade como um todo. Uma potência hegemônica, aparece como referência ou modelo a ser seguido pelos países dominados. A Hegemonia é um poder de fato, não é uma imposição jurídica.
Segundo o filósofo e cientista político Antônio Gramsci, numa sociedade de classes a supremacia de uma delas é capaz de dirigir intelectual e moralmente uma sociedade, mas para isso, conta com a passividade da maioria da população diante das metas impostas à  vida social e política de um país.
O conceito de classe dominante diz respeito ao plano socioeconômico, enquanto o de classe hegemônica remete ao plano sociopolítico.

Os sistemas eleitorais
São os sistemas eleitorais que definem as regras das eleições em um país, por exemplo, se o voto é obrigatório ou não, se a eleição é majoritária ou proporcional, bipartidária ou pluripartidária, etc.
O chamado sistema majoritário é utilizado no Brasil para eleger o poder Executivo e o Senado: presidente, governador e prefeito e senadores. O poder legislativo é eleito pelo sistema proporcional.
O sucesso de um sistema bipartidário ou de um sistema que envolva mais de dois partidos depende, em grande parte, da natureza dos procedimentos eleitorais de determinado país. Dois partidos tendem a dominar o sistema político nos lugares em que as eleições se baseiam no princípio de “o vencedor leva tudo”. O candidato que obtém maior número de votos em um distrito eleitoral vence a eleição nesse local e representa todo o eleitorado no Parlamento.
No sistema de representação proporcional como no Brasil, busca-se garantir a correspondência entre os votos dados, as cadeiras recebidas e a representação das minorias. Isso só é possível por causa do coeficiente eleitoral.
No Brasil esse sistema é duramente criticado, e, está em discussão no Congresso uma reforma política, isso porque, por causa do quociente eleitoral a eleição acaba sendo muito mais partidária, ou seja, para eleger um deputado, o partido tem que atingir o quociente eleitoral.
O quociente eleitoral é calculado a partir da soma de todos os votos válidos excluindo brancos e nulos, dividido pelo número de cadeiras a serem preenchidas, seja na Câmara dos Deputados ou na Assembléia Legislativa. Isso acaba fazendo com que candidatos que têm menos chances em grandes partidos, migrem para partidos menores um ano antes das eleições.
Se o quociente for 10 mil votos e a soma de todos os votos recebidos pelo partido for de 20 mil, serão eleitos dois deputados.
No caso das coligações, todos os votos dados aos diferentes partidos coligados vão para uma só conta. O quociente eleitoral é para o grupo todo, independentemente de o eleitor ter escolhido a legenda X ou Y.
Outro ponto crítico é o voto nulo e o branco, os partidos até “preferem” que o povo vote branco ou nulo, isso porque, quanto mais forem os votos nulos, menor será o quociente eleitoral.
Vale lembrar que o quociente é válido para eleições de deputados e vereadores. No caso de presidente, governador e prefeito, vence o que tiver a maioria dos votos válidos. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u83575.shtml)

Representatividade e poder

Para que haja representatividade no poder é necessário que se contemplem cinco questões:
1)    Igualdade eleitoral dos cidadãos: o voto tem o mesmo valor para qualquer cidadão.
2)    O grau de representatividade: garantir mesmo aos grupos minoritários a representatividade.
3)    A capacidade de eleger governos majoritários: representa uma preocupação em países de sistemas de governo parlamentarista.
4)    A relação entre representados e representantes : grau de conexão dos eleitores e seus candidados.
5)    O grau de escolha permitido aos eleitores: categórico ou flexibilizado como na Austrália.

Antes da defesa do sufrágio universal pelos liberais mais radicais, o voto censitário era visto como natural e adequado para a escolha dos governantes e representantes. Não se admitia que a maioria pobre tivesse espaço político. Desse modo, os negócios de Estado permaneciam nas mãos das elites dominantes, que os geriam segundo seus próprios objetivos.

Lembrem-se: não existem sistemas eleitorais perfeitos.




quinta-feira, 7 de março de 2013

Para nos inspirarmos...


ONU pede que mundo siga exemplo do brasileiro Sérgio Vieira de Mello

1 de março de 2013 · Destaque

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Em homenagem ao brasileiro Sérgio Vieira de Mello, morto em 2003 num atentado terrorista no Iraque, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos líderes que lembrem o compromisso que ele tinha em ajudar vítimas das guerras e das crises humanitárias.
“Permitam que seu exemplo e de todos os nossos colegas que morreram continuem a nos inspirar a acreditar – a nos empurrar para a ação – e a nos lembrar que o poder para transformar nosso mundo está nas nossas mãos se tivermos a coragem para usá-lo”, declarou Ban na sexta-feira (1) em Genebra, na Suíça.
O Secretário-Geral destacou uma série de desafios que resultam em miséria humanitária, incluindo a crise na Síria.
Vieira de Mello estava entre os 22 funcionários da ONU que morreram na explosão de um carro-bomba no hotel Canal, em Bagdá – sede da Missão das Nações Unidas no Iraque. No ataque, mais de 150 pessoas ficaram feridas. O brasileiro era o chefe da Missão.
“Como Sérgio e nossos colegas mortos provaram em suas curtas vidas, e como os funcionários da ONU e nossos parceiros demonstram hoje nas linhas de frente de guerras e desastres, as Nações Unidas se dedicam a cumprir seu dever humanitário”, destacou Ban.
Ao fazer uma série de considerações sobre as crises da Síria, do Mali e da República Democrática do Congo, Ban enfatizou: “Se a crise está nas manchetes… se está esquecida… ou se é silenciosa… não deveria haver mais indiferença; nem mais descaso com os sinais de alerta; nenhuma desculpa de que os problemas são muito grandes, custosos, difíceis demais.”
Para Ban, o exemplo do Timor-Leste, onde Vieira de Mello serviu como administrador transitório e que emergiu vitorioso de uma luta pela independência e diversas crises de segurança em sua curta História, mostrou que até mesmo a crise mais difícil pode acabar.
Vieira de Mello não fugiu daqueles desafios difíceis e seu exemplo deve ser seguido, acrescentou o Secretário-Geral. “Nosso desafio compartilhado é transformar nosso dever humanitário em ação.”

segunda-feira, 4 de março de 2013

Individualismo e Coletividade - resumo do conteúdo prova 05/03/13

Olá Pessoal do Terceirão Fundamentum,
O resumo do conteúdo de individualismo e coletividade está neste link
A lista de exercícios está neste link link

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

3EM: Exercícios Filosofia da Ciência

Pessoal, segue uma listinha de exercícios de vestibulares sobre o tema Filosofia da Ciência.


Exercícios  - Filosofia da Ciência 3EM

1. (Unimontes 2010)  A filosofia é a disciplina que permite que o indivíduo tenha uma atitude de admiração. Por que admiração? Por que estranhamento? Admiração é a categoria que nos possibilita tomar consciência da nossa própria ignorância. Ignorância entendida aqui como ausência de conhecimento. É essa categoria que estimula a abertura para o saber, o conhecer. (PRATES, Admilson Eustáquio. O Fazer Filosófico. Montes Claros: Unimontes, 2006.)

Aristóteles, no início da Metafísica, lembra-nos que, “Na verdade, foi pela admiração que os homens começaram a filosofar tanto no princípio como agora”.
Das afirmativas abaixo, assinale a correta.
a) A admiração conduz ao devaneio e à distância da filosofia.   
b) A admiração liga-se aos sentidos e é falsa em sua origem.   
c) A admiração é enganadora e confusa na constituição do conhecimento.   
d) A admiração constitui possibilidade ímpar para o ato de filosofar.   
  
2. (Ufsj 2010)  “Galileu e seus sucessores, atirando objetos de alturas para o solo, e fazendo rolar esferas sobre planos inclinados, contrastavam nitidamente seus métodos com a anterior e habitual especulação inspirada na Metafísica Aristotélica. Achavam-se, pois, abertamente em jogo os procedimentos adequados para a elaboração do Conhecimento. E era preciso não somente determinar esses procedimentos, mas trazer a sua justificação e reeducar-se na condução dos novos métodos. Tanto mais que tais métodos iam chocar-se em última instância com preconceitos profundamente implantados em concepções tradicionais que traziam o poderoso selo de convicções religiosas. As necessidades do momento levavam assim os homens de pensamento a se deterem atentamente nos problemas do Conhecimento. O que, afora as estéreis manipulações verbais a que se reduzira a Lógica formal clássica, praticamente já não detinha a atenção de ninguém”.

Assinale a alternativa que expressa o problema central desse fragmento de texto.
a) A tentativa dos modernos em empreender uma nova metodologia para a Ciência e para a Filosofia.   
b) A iminente necessidade de se praticar uma Filosofia conduzida por novos métodos e técnicas de aprimoramento da metafísica aristotélica.   
c) A grande emergência de se fazer uma total integração da Filosofia com a Ciência através de uma tentativa de equiparação dos seus métodos.   
d) A constatação de que a Filosofia passaria a assumir o comprometimento com as questões relativas ao problema da retórica aristotélica bem como do conhecimento teológico.   
  
3. (Ufsj 2010)  Assinale a alternativa CORRETA em relação ao objeto da Filosofia.
a) O objeto da Filosofia é, notadamente, o Conhecimento considerado em toda a sua amplitude, a partir do processo da elaboração cognitiva, que é propriamente o pensamento e a comunicação dessa atividade pensante.   
b) A Filosofia tem por objeto a expressão de tudo o que pode o Homem pensar.   
c) O objeto de estudo da Filosofia é idêntico ao objeto de estudo da Ciência, sendo que a sua convergência é orientada pelo método experimental utilizado por ambos.   
d) A Filosofia tem na Teoria do Conhecimento o seu objeto e a sua mais ampla conceituação, uma vez que essa teoria é a expressão máxima de tudo o que se pode entender por Filosofia.   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
            Do princípio do século XVII ao fim do século XVIII, 1o aspecto geral do mundo natural 2alterou-se de tal forma que Copérnico teria ficado pasmo. A revolução que ele iniciara desenvolveu-se tão rápido e de modo tão amplo que não só a astronomia se transformou, mas também a física. Quando isso aconteceu, dissolveram-se os últimos vestígios do universo aristotélico. A matemática tornou-se uma ferramenta cada vez mais essencial para as ciências físicas.
            A visão do universo adotada por Galileu — morto em 1642, ano do nascimento de Isaac Newton — baseava-se na observação, na experimentação e numa generosa aplicação da matemática. Uma atitude de certa forma diferente daquela adotada por seu contemporâneo mais jovem, René Descartes,que começou a formular uma nova concepção filosófica do universo, que viria a destruir a antiga visão escolástica medieval.
            Em 1687, Newton publicou os Principia, cujo impacto foi imenso. Em um único volume, reescreveu toda a ciência dos corpos em movimento com uma incrível precisão matemática. Completou o que os físicos do fim da Idade Média haviam começado e que Galileu tentara trazer à realidade. As três leis do movimento, de Newton, formam a base de todo o seu trabalho posterior. Ronan Colin A.. História ilustrada da ciência: da Renascença à revolução científica. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 73, 82-3 e 99 (com adaptações).

4. (Unb 2010)  Os trabalhos de Aristóteles e Galileu representam dois momentos marcantes do desenvolvimento das ciências naturais no Ocidente. Assinale a opção que sintetiza corretamente as contribuições de cada um deles para a história da ciência.
a) Aristóteles produziu conhecimento acerca do universo de modo empírico e experimental, ao passo que Galileu defendeu o uso da matemática como ferramenta de descoberta, relegando a lógica a uso apenas argumentativo.   
b) O conhecimento de Aristóteles acerca do universo era especulativo, embasado na lógica que ele mesmo criara, diferentemente do conhecimento de Galileu, que defendia o uso da matemática como ferramenta de descoberta, relegando a lógica a uso apenas argumentativo.   
c) A despeito de diferenças quanto à percepção do universo, como heliocêntrico ou geocêntrico, tanto Galileu quanto Aristóteles atribuíam à lógica o poder de desvelar relações de causalidade entre os fenômenos naturais.   
d) O conhecimento de Aristóteles acerca do universo era empírico, e o de Galileu, contemplativo,  diferindo ambos quanto ao grau de manipulação dos fenômenos naturais na construção dos conceitos científicos.   
  
5. (Ufmg 2008)  Leia este fragmento de poema:

“E a nova Filosofia coloca tudo em dúvida,
O Elemento fogo é deixado de lado,
O sol está perdido, e também a Terra,
E nenhuma sabedoria humana é capaz de guiar essa busca.
E livremente os homens confessam que este mundo se esgotou,
Quando procuram nos Planetas e no Firmamento tanta novidade
Veem que tudo está de novo pulverizado em Átomos,
Tudo em pedaços, toda coerência se perdeu.” 
DONNE, J. An Anatomy of the world (1611).

Nesse fragmento, John Donne, poeta inglês do século XVII, expressa sua inquietação diante da dissolução do cosmos aristotélico por Copérnico. Com base na leitura do poema e considerando outros conhecimentos sobre a revolução científica do século XVII, explique a afirmação:“E a nova Filosofia coloca tudo em dúvida...”


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Voltamos... 2013 nos aguarda!

Olá pessoas lindas!!! Voltei! Depois de um longo período sem postagens, mais precisamente, desde outubro/2012, voltarei  a postar neste blog.
Agora sou professora de três instituições, Bentão (Escola Técnica Bento Quirino), Fundamentum e Futura. Ufaaaa vamos que vamos. 
Vou inserir marcadores para as três escolas, mas os antigos continuarão.

Abraços e um 2013 com muita disposição e saúde para todos nós!!!!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Funcionalismo e estruturalismo


Excelente trabalho sobre funcionalismo e estruturalismo, apresentado por
Mateus Giampaoli Borin, Davi Cardoso,  Nildo Netto, João Vítor Camata.